domingo, 9 de dezembro de 2012

Sobre Glee

Vamos falar de algo bobo hoje?
Vamos falar de Gleeeeeeeee, darling.

A série super bonitinha com aqueles menininhos bonitinhos cantando músicas bonitinhas em um colégio bonitinho. Ai, fofo, né?


Aí eu estou assistindo a 4a temporada e chego no 4o episódio. E a trama passa a girar em torno de separações e distância e amor e mágoa e saudade.

Músicas densas em versões muuuuito mais densas refletem a pesada natureza dos corações partidos. Antes mesmo do final, eu não consegui mais conter o soluço. E as lágrimas vieram me lembrar que eu não sabia mais se estava vendo as histórias do coral da escola William McKinley ou se estava vendo a minha história na televisão. Meus grandes amores, meus medos, minhas incertezas, minha única e tão comum vida.

Claro que aperta o peito pensar no que se foi, no que nunca se teve, no que se perdeu às vezes por descuido, às vezes por descaso, às vezes porque era simplesmente a coisa mais certa (e dolorida) a se fazer.  não era para termos medo de se perder. Era para agradecermos e seguir em frente. Era pra buscarmos novos sonhos, novas realidades, novos amores. Era para nos amarmos. Era para sermos sempre e incondicionalmente felizes. Era para acreditarmos em nós mesmos. Era para não sofrermos.

Mas um coração partido é um coração partido.

De repente Glee deixou de ser algo assim tão bobo. Deixo vocês com uma das versões mais lindas pra mim de um episódio bem mais antigo.